A morte do adolescente Henrique Sena da Silva, 16 anos, por afogamento, na tarde desta quarta-feira (11), não foi a primeira nas Moreninhas e, infelizmente, nada indica que será a última. Os casos chocam até quem está ''acostumado'' com tragédias. 

Em dezembro de 2017, o TopMídiaNews viu de perto a dor do pai e mãe de Hiago Ryan Cardozo Aguirre, nove anos. Ele brincava em um reservatório de água, junto a demais crianças, no período de férias.

Em dado momento, o menino começou a se debater na água escura e afundou. Outros garotos tentaram socorrer Hiago, que foi retirado com vida e socorrido ao hospital. 

Naquela tarde, enquanto o filho recebia manobras de ressuscitação dos Bombeiros, o pai encostou a cabeça na lateral da viatura e implorava para que Deus salvasse o menino. 

No entanto, Aguirre morreu sete dias depois, na Santa Casa de Campo Grande. Populares disseram que não havia alternativa de banho em locais seguros e por isso as crianças procuraram o reservatório desativado e com falhas no cercamento. 

Pequeno 

No final de 2018, menino de 3 anos também morreu afogado. Dessa vez na piscina da casa onde morava, na Moreninha III. É possível imaginar a dor da mãe, com base no relato que ela pegou a criança no fundo do reservatório e saiu na rua, gritando por socorro. 

Naquela situação, um vizinho pegou o pequeno e iniciou massagem cardíaca. Na sequência, o menino foi levado à UPA Moreninhas, onde chegou sem vida. Ao ter a morte confirmada, os pais desabaram no chão da unidade. 

Adolescente

Henrique da Silva Sena, 16 anos, estava com amigos, brincando em uma lagoa na região das Moreninhas, na tarde desta quarta-feira (11). No entanto, não sabia nadar. 

Três amigos foram brincar com uma prancha na lagoa, segundo o Corpo de Bombeiros. O jovem foi para a água, onde afundou. Ele ficou uma hora desaparecido, até ser encontrado pela equipe de mergulhadores dos Bombeiros. 

Dor 

Das várias tragédias desse tipo, registradas pelo TopMídiaNews, é possível constatar que, até socorristas, acostumados com perdas, se emocionam. Muitas das vezes, as equipes de Bombeiros e SAMU passam uma hora se revezendo em massagem cardíaca, na tentativa de preservar a vida da vítima. Quando o óbito é constatado, restam exaustão e muito sofrimento. 

Em caso de afogamento, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo telefone 193, assim como o SAMU, pelo 192.