Antes de esfaquear o enfermeiro Ubirajara Viana, 35 anos, o paciente que estava em crise de surto teria ameaçado duas psicólogas do Caps Aero Rancho, em Campo Grande.
O vereador Fritz (PSD) diz que há dois anos vem solicitando um reforço da Guarda Municipal nos locais e, depois do ocorrido, houve pedido imediato ao prefeito e secretários.
Outro ponto é a redução de escalas dos profissionais que trabalham no limite, com equipes mínimas acarretando em dificuldades ao se deparar com casos difíceis.
"A gente já pediu um implemento com aumento de guardas, principalmente nas unidades de saúde e Caps que funcionam em horário estendido ou intermitente. A gente vem pedindo sem efetividade do Executivo", diz.
O parlamentar afirmou que a equipe de oito pessoas envolvidas no incidente vai receber apoio psicológico iniciando hoje. E houve a garantia do secretário de saúde, José Mauro, em articular junto ao secretário Valério Azambuja a ida de mais guardas às unidades.
Problema pontual
Para o vereador, o incidente com o paciente foi pontual, já que ele estava em surto na unidade e sendo atendido por uma assistente social. O rapaz teria dito que "não matava mulher" e, durante a confusão, os enfermeiros do CRS Aero Rancho foram chamados para a contenção do mesmo, onde ocorreu o esfaqueamento.
A Sesau também destacou que o complexo onde fica o Caps, o CRS e a unidade básica de saúde conta com três guardas municipais 24 horas por dia, para garantir a segurança dos servidores e pacientes. "Vale ressaltar que esse foi um caso pontual, que não foi passível de intervenção imediata, mas que todas as medidas vem sendo tomadas para dar melhores condições aos servidores no sentido de resguardar a sua integridade".
* Matéria editada para acréscimo da posição da Sesau