quinta, 17 de abril de 2025

Busca

quinta, 17 de abril de 2025

Link WhatsApp

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp Top Mídia News
Campo Grande

há 5 dias

TJ descarta legítima defesa e assassino de desafeto no Jardim Canguru vai a júri popular

Leomar disparou cinco tiros contra Renato, que estava com a esposa em frente a uma conveniência; caso ocorreu em 2014

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) decidiu, por unanimidade, manter a denúncia contra Leomar Campos Moraes, acusado de matar Renato Leal com cinco disparos de arma de fogo, em agosto de 2014, no bairro Jardim Canguru, em Campo Grande. A defesa do réu alegava legítima defesa e pedia a absolvição.

De acordo com a denúncia, Leomar desembarcou da garupa de uma motocicleta e atirou contra Renato, que estava com a esposa em frente a uma conveniência. A vítima foi atingida inicialmente com dois tiros nas costas.

Mesmo caída no chão, foi alvejada outras três vezes, dois disparos na cabeça e um na nádega. A motivação do crime estaria ligada a ciúmes, já que Leomar acreditava que Renato tentava se relacionar com sua namorada.

A defesa sustentava que o réu foi ameaçado pela vítima, que estaria armada, e que os disparos teriam sido motivados por medo e impulso. No entanto, os desembargadores rejeitaram essa alegação com base nos depoimentos de testemunhas, que indicam que Renato estava desarmado e apenas tentou correr ao ver Leomar armado.

Para o relator do processo, desembargador Jairo Roberto de Quadros, o fato de Leomar ter ido para casa buscar a arma e retornado ao local para atirar contra a vítima reforça a premeditação. Os desembargadores concordaram e consideraram que os elementos do processo indicam a intenção de matar.

"Não há elementos que apontem para agressão injusta ou atual por parte da vítima", escreveu o relator. "O acusado já havia retornado à sua casa e, em vez de buscar ajuda policial, decidiu se armar e surpreender a vítima no bar", conclui.

Com a decisão, Leomar será julgado por homicídio qualificado por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima, além de porte ilegal de arma de fogo. Ele deve ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, que ainda não tem data marcada.

Loading

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias
SOLURB ABRIL 2025

The requested content cannot be loaded.
Please try again later.