Dezenas de taxistas decidiram parar as atividades em apoio aos caminhoneiros, durante esta quinta-feira (24), na Capital. Os veículos foram estacionados no Posto Caravágio, no Anel Viário, onde os taxistas distribuíram pães e mantimentos aos motoristas manifestantes.
Os taxistas, que engrossaram a parcela da categoria protestante, pediram para que a população também ajude de alguma forma. Eduardo Juliace, taxista sindicalizado, afirma que o protesto nacional é uma forma de beneficiar todos os brasileiros.
“A mobilização reflete no interesse de todos os brasileiros. É o partido da causa dos brasileiros e o interessante é justamente tentar iniciar um movimento de mudança que reflita nas famílias. Está insuportável pagar mais de R$ 4 no preço do diesel e da gasolina. A matriz energética reflete em tudo que é importante na nossa sociedade. Pedimos que mobilizem grupos para dar apoio na manifestação que é de interesse de todos nós.”
Os condutores ainda pedem, se possível, a colaboração na forma de lanches e marmitas.
“ A soma de esforços que estamos oferecendo à categoria é que vai atender aos nossos próprios interesses.”
De acordo com Bernardo Quartin, presidente do Sindicato dos Taxistas de Mato Grosso do Sul (Sintáxi), toda a categoria está sensibilizada e deve continuar dando suporte aos motoristas parados.
“Nós temos que fazer nossa obrigação como cidadãos. O Brasil está parando e nós vamos parar juntos. A categoria dos taxistas de Mato Grosso do Sul está sensível. Não aguento mais essa carga tributária porque a principal matéria prima que nós temos é o combustível para que a gente possa trabalhar. Nós estamos engrossando a fileira dos caminhoneiros, trazendo suprimentos. Não é uma causa só do caminhoneiro é de todo o cidadão brasileiro, é com o agricultor que está com o maquinário parado. É com o cidadão que tem a granja dele e já tá faltando alimento. A sociedade vai ganhar, vamos sair vitoriosos.”