Roberto Mateus de Oliveira Galvão, suplente de vereador pelo PDT, acusa o vereador eleito, Marcos Tabosa, de ter seguido na condição de sindicalista durante as eleições e causado desequilíbrio na disputa eleitoral. Uma ação já corre na Justiça e pode terminar em nova ‘’dança das cadeiras’’ na Câmara Municipal.
Segundo Galvão, a lei prevê que um servidor público municipal e também representante de classe se desincompatibilize da função 120 dias antes do pleito. Documentos comprovariam que, no dia 11 de agosto, Tabosa se desligou das funções no Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Campo Grande e da prefeitura, apenas ‘’na teoria’’ e na prática continuou exercendo militância sindicalista.
A defesa apontou trechos da legislação que proíbem militância sindical e candidatura a cargo eletivo.
‘’A finalidade do efetivo (leia-se: de fato e de direito) afastamento do dirigente sindical que aspira à candidatura ao cargo de vereador resulta da necessidade de manter o equilíbrio e a legitimidade da eleição, evitando com que estes, utilizando-se da estrutura física e de pessoal da entidade que representa, além da notória visibilidade decorrente de sua exposição maciça perante mídia e os meios de imprensa em geral, cause desequilíbrio ao pleito eleitoral’’.
Entre as provas estão postagens no Facebook e até ações na Justiça, onde Tabosa aparece qualificado como representante de servidores.
O pedido de Roberto Galvão à Justiça foi um recurso contra expedição de diploma. Tabosa foi diplomado vereador pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 16 de dezembro, em Campo Grande.
Tabosa foi intimado a prestar esclarecimentos sobre o caso.