Madrasta da mãe de um garoto de três anos, sumido por sete horas no Parque do Sol, nesta segunda-feira (7), garante que a mulher nunca teria agredido o pequeno. Versão do pai diz que o menino fugiu em razão de agressões da genitora, inclusive com cabo de vassoura.
Assim que o menino foi encontrado, o pai, que é separado da mãe, teria dito à polícia que o garoto não suportava mais ser violentado. Toda essa discussão foi parar nas redes sociais, sobretudo em grupos de bairros no WhatsApp.
Rose, 46 anos, é uma das internautas que grava áudios nas redes comentando o caso. Ela relata que morava perto da casa onde a mãe convivia com o filho e nunca percebeu nenhuma violência contra o pequeno.
‘’Ela não é agressiva. trata bem o filho e nunca judiou dessa criança. É incrível dizer que a mãe batia. Nunca vi ela bater nele, nunca levou um tapa’’, garante a familiar.
Para a madrasta da mãe, o pai está separado da enteada dela há cerca de dois anos e quer reatar o relacionamento. Sem sucesso, ele teria criado essa versão para se vingar da mulher ou ainda pressioná-la para conseguir o que quer.
Rose também reflete que o sumiço e o achado do menino são bastante intrigantes, inclusive pelo fato do menor, supostamente, ter sido achado na casa do pai.
‘’Nunca vi um menino de três anos andar 17 quadras e achar o endereço do pai. Está muito estranho isso’’, raciocina.
O tio por parte de mãe do menino, Waldecy Silva dos Santos, disse que a criança está bem e não apresenta ferimentos. Ele relatou que o garoto fica na casa dele, para que a mãe possa trabalhar.
Ainda segundo o relato, o pequeno brincava com um celular e, por volta das 8h, desapareceu. Ele só foi achado sete horas depois.
Mãe
Tentamos contato com a mãe do menino, mas até o momento não houve resposta.
Nas redes sociais, a jovem tem várias fotos com o filho e postagens denotam carinho dela com ele.
‘’Quando descobri seu coração batendo em mim, eu renasci de todas as maneiras. Te amo como ninguém jamais irá amar! eu Menino tá crescendo. Mamãe ama demais você meu Gordinho’’, escreveu no Facebook.
Polícia
A delegada Marilia de Brito Martins disse que a ocorrência envolvendo a criança foi registrada na DEPCA, em Campo Grande e que a polícia vai investigar as denúncias.