A vereadora Luiza Ribeiro (PT) criticou, na manhã desta quarta-feira (15), a forma como alguns órgãos atuaram no caso Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, morta após ser espancada e estuprada pela mãe e pelo padrasto, em Campo Grande.

Durante a audiência pública, a parlamentar enfatizou que foram quase dez oportunidades para salvar a vida da menina.

A petista explicou ser necessário que a rede de proteção esteja bem articulado, mesmo que exista a necessidade de ampliar a estrutura.

“A menina Sophia teve quase dez chances de ser salva porque o pai procurou os serviços adequadamente. Foi ao Conselho Tutelar duas vezes, procurou a Delegacia, juiz e promotor souberam do caso dela, assim como saúde, assistência social. E toda essa rede não foi capaz de salvar a vida dela. Precisamos entender as falhas da rede e assumir essa responsabilidade de proteção da criança”, disse.

A defensora pública e presidente Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana, Neyla Mendes, também entrou no assunto e disse que os órgãos precisam melhorar para não existir novos episódios como este, justamente por haver falhas.

“É necessário que os órgãos que falharam estabeleçam protocolos internos para que isso não volte a ocorrer”, disse, ao citar Conselho Tutelar, Polícia Civil, Defensoria Pública e os atendimentos médicos realizados em Sophia.

A audiência pública tinha como tema melhorar a rede de proteção às crianças e adolescentes.