A família de Camila Ferreira, de 54 anos, a transexual que foi atacada por dois homens no dia 18 de junho, está recorrendo às redes sociais para pedir uma ajuda a população com a intenção de colaborar com recursos financeiros e ajuda psicológica após o caso de estupro na Vila Sobrinho.
Nas redes sociais, a sobrinha da carnavalesca publicou um vídeo no Facebook onde pede a colaboração de pessoas não só de Campo Grande, mas também do Estado - pois, Camila nasceu em Corumbá.
De acordo com a familiar, o veículo que teria sido usado para sequestrar a mulher foi um carro vermelho e que ficava próximo ao bairro citado anteriormente, próximo ao centro da cidade.
"Ela foi sequestrada e estuprada. O único pecado desta mulher é ser trans, ela foi vítima de transfobia. Eu estou aqui para pedir a ajuda de vocês e se alguém souber de alguma coisa tentar ajudar. E também ela vai precisar de outra ajuda, a emocional e financeira, ela é minha tia".
A sobrinha recorre à solidariedade das pessoas para que Camila Ferreira supere o grande trauma da vida após o sequestro, estupro e a sequência de agressões. "Uma pessoa de bom coração, uma artista linda do carnaval", completa bastante emocionada.
Para ajudar é muito simples. Basta acessar o link cedido para doação no site da Vakinha (clique ao lado).
Crime
Polícia Civil tenta elucidar o sequestro e estupro da carnavalesca Camila Ferreira, uma mulher trans, de 54 anos, em Campo Grande. O caso ocorreu no dia 18 de junho.
Conforme apurado pela polícia, Camila foi sequestrada por dois homens, na Vila Sobrinho, e levada para um imóvel. Lá, ela sofreu agressões, injúria racial e foi obrigada a ter relações sexuais com um cachorro.
Depois da sessão de horrores, a vítima foi jogada na rua e os suspeitos fugiram. Ela foi hospitalizada em razão das várias agressões que sofreu.