Servidores municipais de Campo Grande temem que não haja reajuste salarial este ano. O chamado "reajuste zero" já assombra as categorias, pois ainda não há um percentual acertado com o Executivo. Sobre o assunto, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou, nesta sexta-feira (4), que vai "tratar o reajuste dos servidores com diálogo, respeito, e entendimento”.
O prefeito pontuou que, antes de fazer o acordo, quer ter a certeza de que a prefeitura vai conseguir efetuar os pagamentos sem prejudicar o cofre público.
“Não haverá, por parte do município, nenhuma forma de prejudicar o funcionário público municipal, mas nós temos que ter responsabilidade de combinar aquilo que a gente possa honrar."
Até este momento, a única categoria que sinalizou estado de greve até dia 7 de fevereiro é a da Guarda Municipal.
O presidente do Sindicato da Guarda afirmou que "as promoções de letras, uma das exigências da categoria, foi atendida e deve ser publicada no Diário Oficial de Campo Grande. Porém, o início da greve depende da resposta quanto ao valor do auxílio-alimentação exigido, que está sendo estudado pelo Governo Municipal."
Em nota, a categoria disse que gostaria de verba indenizatória, com valor de mais de 50% sobre o salário base, o que segundo eles, "não entraria em confronto com a Lei de Responsabilidade Fiscal".