Advogado e familiares de Jamil Name, 81 anos, estudam pedir a interdição do empresário, em razão de suspeitas que ele esteja com as faculdades mentais prejudicadas. No entanto, a defesa não possui laudos psiquiátricos que comprovariam a debilidade.
O TopMídiaNews apurou que a família considera que o estado de saúde mental do réu, preso no Presídio Federal de Mossoró (RN), não aparenta estar na normalidade, revelando ''extremo descompasso com a realidade e típica de uma pessoa doente que está precisando de ajuda clínica''.
Ainda conforme pesquisado, a lei permite ao advogado juntar laudo no ato de distribuição. No entanto, o juiz do caso entrevistará minuciosamente o interditando para se convencer da incapacidade.
Apelo
Desde que foi preso, em 27 de setembro de 2019, a família e os advogados sempre apelaram às várias instâncias da Justiça alegando debilidade física de Jamil. O empresário já tem laudos que comprovariam síndrome do idoso frágil, diabetes e hipertensão.
Dessa vez, a alegação de fragilidade psicológica é que será usada para sensibilizar os magistrados, para, no mínimo, conseguir a transferência dele para o Presídio Federal, em Campo Grande, ou então para o complexo prisional do Jardim Noroeste, também na Capital do MS.
Surreal
Conforme o processo e vídeo ao qual o TopMídiaNews teve acesso, Jamil Name, durante videoconferência no dia 29 de maio deste ano, ofereceu de R$ 100 milhões a R$ 600 milhões para que a Justiça decidisse pelo retorno dele para presídio do MS ou internação no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
O site apurou que essa fala será usada para mostrar que o réu não goza de plenas faculdades mentais, além de que essa debilidade seria causada pelo logo período no regime mais severo do cárcere, o Regime Disciplinar Diferenciado.