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Campo Grande

05/07/2021 07:00

Sem comida, família que fugiu da violência precisa de ajuda em Campo Grande

Leide Cristina saiu Piauí por ameaças do ex e se mudou para Campo Grande, mas diante da pandemia, encara muitas dificuldades para abrir salão e dar o que comer para os filhos

Leide Cristina de Oliveira dos Santos, de 33 anos, enfrenta uma situação muito semelhante a de diversas famílias que estão em situação de vulnerabilidade em Campo Grande: a fome, a falta de agasalhos e a dificuldade financeira. A manicure deixou o Piauí com os dois filhos, um de 10 e outra de 7 anos, por conta das ameaças do ex-marido.

Recomeçando praticamente do zero, a mulher está morando atualmente no Jardim Noroeste e apresenta dificuldades para ter o que comer. Por isso, ela está precisando de doações de cestas básicas para poderem durar algumas semanas na sua casa.

A frente fria que ainda perdura em Campo Grande fez com que ela e os filhos passassem muito frio pela falta de agasalhos e até meias. Este é um dos pedidos que ela faz para a população que conseguir ajudar a sua família.

"Cheguei sem nada, com a cara e a coragem", relata a mulher que tenta engatar em um salão de beleza ou algo do tipo para conseguir sua renda financeira.

Por conta das viagens e da necessidade de fazer dinheiro com a venda de algumas coisas para se mudar definitivamente para Campo Grande, a manicure explica que não vai poder contar com o auxílio do Bolsa Família, que passou a ser de extrema importância.

"O meu bolsa família ficou desatualizado e passou da data e eu corro o risco de perder os R$ 150. A moça até falou para mim nesse mês não era para eu contar com esse dinheiro", disse a mulher explicando que esse dinheiro seria a metade do valor do aluguel e a sua vida ficaria "mais fácil" com o auxílio.

Seus filhos estão matriculados, mas como teve que vender muita coisa para chegar até Campo Grande, Leide também pede a doação de um celular para que seus filhos consigam dar continuidade nos estudos por meio das aulas remotas.

“Não quero muito, só o necessário, pois quero futuramente, se Deus me abençoar, montar meu espaço de unhas, ainda tenho esperança, porque na crise parou tudo”, pontuou.

O telefone para o contato é (67) 9 9132-9461. Conta da Caixa Agência:1987, operação: 013, conta: 00093614-8, ou pix: 046362113-16. 

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