O prefeito Marquinhos Trad, PSD, e a vice-prefeita, Adriane Lopes, apresentaram, nesta quinta-feira (18), projeto de lei de reformulação administrativa. O texto entregue à Câmara Municipal destaca que as mudanças não terão aumento de despesas.
Conforme a assessoria da PMCG, a reformulação será absorvida pela atual estrutura existente. Entre as mudanças, estão a transformação da Diretoria Geral de Compras e Licitação em Secretaria-Executiva de Compras Governamentais.
Ainda segundo o projeto, haverá mudança na nomenclatura da Controladoria-Geral de Fiscalização e Transparência, que passa a se chamar Controladoria-Geral do Município; e a criação da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos e da Subsecretaria de Articulação Social e Assuntos Comunitários.
Ao detalhar o projeto aos vereadores, Trad destacou que, a excelência na gestão administrativa não se limita a equilibrar as contas da cidade.
“É preciso, além disso, eliminar a dívida social que se avoluma...Resgatar e saldar essa dívida é o que dá sentido ao nosso segundo mandato. Cada centavo economizado na reestruturação administrativa será direcionado à aplicação em programas e ações de retomada do desenvolvimento econômico...’’, refletiu o chefe do Executivo.
O prefeito pondera ainda que a Prefeitura de Campo Grande é uma organização que não pode gastar mais do que arrecada e recebe, especialmente porque não possui nenhum instrumento de financiamento do seu déficit.
“A primeira providência, para tanto, será racionalizar a distribuição das funções institucionais entre os órgãos da administração direta. Deste modo, o projeto redefine vínculos funcionais e áreas de atuação, a fim de viabilizar a implantação da reorganização proposta”, diz o texto.