A Escola Estadual José Barbosa Rodrigues, no bairro Universitário, em Campo Grande, também foi alvo de ameaça de massacre. A rede wi-fi foi renomeada para ‘MassacreJBR14h40’, que só difere da mesma mensagem na Escola Estadual Professor Emygidio Campos Vidal pelas iniciais da unidade antes do suposto horário do ataque.
Os nomes redes foram modificados nesta quinta-feira (28) e apavoraram estudantes e professores. Passado o susto e tomadas as medidas de segurança, comprovou-se que se tratavam de ‘brincadeiras de mau-gosto’.
“Pedimos calma aos alunos e acionamos a Secretaria de Educação, mas é um trote, não é legal. Se persistir esse tipo de situação, fazendo mau uso de redes sociais, vai ter que ser estudado para a escola tomar medidas mais drásticas, como proibição de celulares”, afirmou o diretor da José Barbosa Rodrigues, Edvaldo Lourenço da Silva.
A ameaça chegou a causar crises de ansiedade e até desmaios de alunos, diz uma estudante de 16 anos, do 2º ano do ensino médio. “Muitas pessoas passaram mal, mas optei por ficar na sala e esperar o comunicado da coordenação”, disse.
Uma professora que prefere não se identificar confirmou o apavoro geral após a suposta ameaça, e diz que durante esta semana os alunos estão em avaliação, sendo liberados após as provas.
Ao todo, seriam nove redes de wi-fi modificadas. O responsável pela unidade reforçou que já foi identificado o endereço IP do autor da mensagem e afirma que vai registrar o caso na polícia civil.
Outro caso
A Escola Estadual Professor Emygidio Campos Vidal, no bairro Vilas Boas, em Campo Grande, também esteve sob patrulhamento reforçado da ronda escolar da Polícia Militar após ameaça similar. A mensagem ‘Massacre14h40’ estava no nome da rede de wi-fi da unidade, percebida por alunos e professores que se conectaram à internet compartilhada.
A PM esteve no local desde a manhã e afirma que já foi identificado o endereço IP do responsável por mudar o nome da rede, mas não se sabe ainda quem é a pessoa por trás da mensagem ameaçadora. Os policiais também já realizaram revistas em mochilas e no perímetro urbano no entorno da escola, mas nada suspeito foi encontrado.
O Corpo de Bombeiros também foi até o local e a Secretaria Estadual de Educação (SED) confirma que pediu pelo apoio da coordenadoria de psicologia educacional, que está disponível para realizar acompanhamento aos estudantes.