Campo Grande completa, nesta quarta-feira (11), exatos dois meses da última chuva significativa antes do início da época de estiagem. Desde então, a população têm sofrido com dias secos, umidade abaixo do normal e encarando frente fria ainda mais seca, que eram rotineiramente acompanhadas das chuvas.
De acordo com dados meteorológicos do Cemtec-MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a última chuva sobre Campo Grande aconteceu no dia 11 de junho, onde foi registrado cerca de 16 milímetros de aguaceiro.
O relatório mensal ainda apontou que dois dias antes, houve a primeira chuva daquele mês e foi maior que a segunda chuva, tendo registrado 21 milímetros. Mas o mês, no entanto, ficou 24 dias sem chuva.
A chuva passou despercebida pelo mês de julho, onde o relatório da meteorologia aponto que os chuviscos e garoas foram responsáveis por apenas 1 milímetro de chuva e que o mês anterior ficou 28 dias sem chuva, mesmo com a chegada de diversas frente frias entre os dois últimos meses.
A expectativa é que com a chegada de novas frentes frias ao longo deste mês de agosto, a possibilidade de chuva aumente consideravelmente, não somente em Campo Grande, mas em grande parte de Mato Grosso do Sul.
Porém, a meteorologia não aponta uma semana exata para que as chuvas retornem em Campo Grande. Somados o período entre junho e julho, além da possibilidade agosto ficar sem chuvas torrenciais, a estiagem pode deixar a cidade quase 80 dias sem chuva.
Frente fria
Menos intensa e menos duradoura, é assim que a meteorologia entende a atuação da pequena frente fria que deve atingir parte de Mato Grosso do Sul nos próximos dias. Essa chegada, inclusive, pode ser antecipada para ainda nesta terça-feira (10) na região sul do estado, provocando uma queda significativa das temperaturas máximas e mínimas.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) expediu um alerta referente ao possível fenômeno que atinge algumas áreas do estado. Em um resumo geral, Mato Grosso do Sul viverá dois cenários diferentes em tão pouco tempo, praticamente dividido entre baixa umidade e atuação da frente fria.
Essa mudança está associada ao ingresso da massa de ar polar que começou no Rio Grande do Sul, segundo a fonte meteorológica Meteored, que explica ainda que o sistema não possui grande amplitude e o ar frio não se espalha pelo país, ficando restrito a Mato Grosso do Sul, Sul do país e a parte do leste do Sudeste brasileiro.
Como detalhado pelo Inmet, essa pequena atuação da frente fria deve causar uma queda de temperatura entre 3°C a 5°C nas temperaturas máximas e mínimas, podendo se estender até quinta-feira (12).