Hugleice da Silva, réu por contribuir para a morte da ex-cunhada, em uma sessão de aborto, em 2011, em Campo Grande, foi solto por engano no dia 28 de agosto deste ano, em Rondonópolis. Porém, o advogado pediu para que ele se entregasse para corrigir a falha, mas o réu resiste em voltar para o cárcere, nesta terça-feira (1º). 

O caso

Depois de se tornar réu pela morte da cunhada, Marielly Barbosa, de 19 anos, que também era sua amante, Hugleice, que era de Campo Grande, passou a morar com a esposa, Mayara Barbosa, em Rondonópolis. Lá, ele a esfaqueou por ciúmes e foi preso, sendo colocado no presídio de Mata Grande. 

O advogado de Hugleice, José Roberto da Rosa, explicou que em meados de agosto pediu habeas corpus para o cliente no caso da morte da cunhada e a Justiça atendeu o pedido, se esquecendo, porém, que o réu também estava preso por tentar matar a cunhada e o soltou. 

Marielly morreu em sessão de aborto. (Foto: Repórter Top)

O defensor está em contato com a família de Hugleice, que sabe do paradeiro dele. Porém, o cliente está resistente em voltar para a cadeia. O defensor marcou encontro na tarde desta terça-feira para que o réu se entregasse.

''A família está em frente do Fórum de Alto Taquari, junto com o diretor do presídio, e estamos aguardando a apresentação dele'', destacou o advogado. 
José Roberto diz que alertou Hugleice que não trabalha com réu foragido, mas que de certa forma entende o psicológico do cliente, que estava preso há um ano e oito meses.