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Campo Grande

há 6 horas

Réu por matar jovem durante briga por cachorro vai a júri popular em fevereiro

Crime ocorreu em março de 2018; estudante Luiz Henrique foi morto com um tiro

Lincoln Márcio Delia, acusado da morte do estudante Luiz Henrique de Souza Barbarotti, de 21 anos, executado com um tiro durante briga por causa de um cachorro, irá a julgamento. A data foi divulgada pelo juiz de direito da 2ª Vara do Tribunal de Júri.

Conforme intimação, o julgamento está agendado para ocorrer no dia 26 de fevereiro, às 8h. Ele será levado a júri popular.

Lincoln foi acusado de homicídio qualificado após ter atirado contra o estudante no dia 22 de março. O crime ocorreu durante uma discussão entre a vítima, o acusado, seu enteado e seu filho adolescente.

Conforme informações policiais, a vítima estava levando seus cachorros para passear na Orla Morena, juntamente com mais dois amigos. Ao retornar, os colegas estavam caminhando pela Rua Dois de Outubro, quando os filhos de Lincoln teriam chegado em uma casa e ao abrirem o portão da residência, dois cachorros escaparam.

Os cães dos suspeitos, sendo um de porte pequeno e outro, um pit bull, teriam partido para cima das vítimas, sendo que um dos jovens teria chegado a ser mordido pelos animais. Os amigos brigaram com o cachorro, o que teria desagradado Eduardo e o adolescente. Todos, então, teriam entrado em luta corporal.

Luiz e os amigos teriam ido embora do local, mas a dupla teria chamado o pai, Lincoln, e os três teriam perseguido as vítimas em um Volkswagen Crossfox. Cerca de algumas quadras de onde a confusão aconteceu, eles teriam alcançado os jovens e uma nova discussão teria sido iniciada.

Novamente, todos os seis envolvidos entraram em luta corporal. Foi neste momento que Luiz teria sido atingido por um disparo de arma de fogo, morrendo no local. O trio teria fugido após o crime.

Na época, o caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. Tanto Lincoln, quanto o enteado Eduardo Fialho Junior, e o filho de 17 na época, se apresentaram na delegacia após mais de um mês do crime.

Ambos alegaram legítima defesa. ''Eles contaram que após a discussão, a vítima teria tentado agredi-los com um canivete. Para defender os filhos, Lincoln teria disparado contra Luiz", explicou na época o advogado de defesa.
 

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