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Campo Grande

03/01/2022 14:20

Missionária morre com suspeita da H3N2; família fala do amor que Quésia distribuía

Família diz que teste para a covid-19 deu negativo, mas ainda aguarda resultado do teste de influenza para preparar o velório

Quésia Chaparro Michalski, de 35 anos, era uma pessoa muito querida e amava sua família, mas neste domingo (2), ela não conseguiu resistir às complicações que podem ser da nova cepa da influenza, a H3N2.

A mulher era graduada em enfermagem pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), missionária da Assembleia de Deus Missões e dirigente do círculo de orações em Campo Grande.

O TopMídiaNews conversou com familiares da vítima que acreditam que a morte de Quésia pode estar relacionada a nova cepa da gripe. Sabrina da Cunha Chaparro, de 40 anos, contou que o teste para a covid-19 deu negativo, mas ainda aguarda o outro resultado para preparar o velório.

O corpo da enfermeira permanece na Santa Casa, onde ficou internada nos dois últimos dias, pois ainda depende do aval de liberação. "A gente ainda não tem uma certeza", disse a familiar.

A única certeza que a família tem é que Quésia Chaparro ficará eternamente na memória de cada um, pois era uma pessoa muito querida, amava estar na igreja e amava sua família - ela era casada e tinha uma filha -, contou Sabrina Chaparro.

A missionária também era muito conhecido por personalidades, pois congregou na mesma igreja que o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad.

Sintomas gripais

Quésia começou a sentir os primeiros sintomas da infecção viral no final de dezembro, mas as complicações ficaram mais fortes antes da virada do ano novo. Sabrina explicou que ela teve febre de 40°C e a filha também ficou gripada.

No dia 31, ela passou pela igreja. Mas foi no dia 1°, no último sábado, que as dores ficaram piores. Pela manhã, ela teria acordado mal e com febre, dor no corpo e no pulmão, onde pediu para o marido acompanhá-la até o hospital.

Por lá, passou por uma bateria de exames. Entretanto, o quadro piorou no sábado à noite, quando Michalski apresentou falta de ar e a família soube que ela precisaria ser entubada, receber medicação mais forte. O quadro evolui rapidamente e a enfermeira morreu na tarde de domingo.

O pai de Quésia, o pastor Hélio Chaparro, de 63 anos, ficou muito emocionado e não quis comentar a morte da filha.

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