O ex-governador André Puccinelli  (MDB) anunciou, na tarde desta terça-feira (25), que abre mão de ser candidato a prefeito e vereador por Campo Grande. Ele alegou falta de apoio político e estrutural para entrar na disputa. 

Conforme já adiantado pelo TopMídiaNews, o líder do MDB já havia descartado disputar o Paço Municipal. Na entrevista coletiva, no diretório emedebista, André disse que procurou líderes políticos de diversas siglas, mas nada convergiu para que a candidatura dele fosse viável. 

Durante a jornada em busca de apoio, André procurou o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. No entanto, o dirigente disse que a decisão de Jair Bolsonaro era apoiar quem a senadora Tereza Cristina pedisse. 

Puccinelli lamentou também o baixo volume de recurso ofertado à ''ex-futura'' campanha dele. 

''Me ofereceram dois milhões [reais)... só o programa de rádio e tv, e as plataformas e envio aos órgãos geradores visuais e sonoros, é dois milhões, sem contar santinho, mídias sociais'', lamentou o emedebista. 

Apoio

Puccinelli se dirigiu à plateia de lideranças regionais do partido para que eles avaliem qual nome apoiar nas próximas eleições. O ''Italiano'' excluiu apenas o União Brasil, partido que ele acusa de ser desonesto. 

''não quero acertar ou errar sozinho... não quero tomar uma decisão coronelística'', disse Puccinelli à plateia. O ex-prefeito por duas vezes minimizou indicar um nome do partido como vice em alguma chapa e refletiu que é melhor ter participação administrativa do que indicar um vice. 

O presidente do diretório Municipal do MDB, vereador Jamal Salém, disse que foi pego de surpresa com a decisão, mas em seguida disse apoiar a decisão do ''chefe''. 

O parlamentar garantiu aos correligionários que o MDB seguirá trabalhando para ter uma candidatura de vereadores forte e que vai apoiar todos os 34 nomes, tanto do partido como do Solidariedade.