O protesto contra o presidente Jair Bolsonaro começou por volta das 10h30, deste sábado (24), na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Cerca de 2 mil pessoas iniciaram uma marcha pelas ruas do centro, dizendo que o chefe da nação é responsável pelas mais de 530 mortes na pandemia.
O manifesto é apoiado por movimentos sociais, grupos LGBT, negros e indígenas e segue em direção à Afonso Pena. Depois os manifestantes vão para a rua 14 de Julho, Marechal Rondon e 13 de Maio, até acessarem a Afonso Pena novamente.
Os principais temas do protesto são as mortes por covid atribuídas ao presidente, a lentidão da vacinação, os supostos casos de corrupção na compra de imunizantes, além de auxílio emergencial, alto custo de vida e reforma administrativa.
Ainda segundo apurado no local, um grupo indígena protesta contra o PL 490, em discussão na Câmara e que define novas regras para a demarcação de terras indígenas.
Políticos de MS estiveram presentes no grito contra o presidente.
‘’É muito importante o que o país está fazendo nas ruas’’, disse o deputado federal pelo PT, Vander Loubet.
O deputado estadual, Amarildo Cruz, também petista, também destacou a importância da mobilização contra Bolsonaro.
"A importância é a construção que está sendo feita para a saída do Bolsonaro. É muito gratificante perceber que o movimento cresce e isso ajuda, é bom saber que as pessoas estão do lado certo’’, refletiu o parlamentar.
O deputado federal, Dagoberto Nogueira, do PDT, passou rapidamente pela manifestação e deixou o local em razão de compromissos outros.