Jamil Name Filho, 42 anos, segue no Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, após tentativa de transferência para unidade semelhante em Mossoró (RN), na madrugada desta terça-feira (29). Ele e o pai, Jamil Name, 80 anos, são réus por chefiarem grupo de extermínio em Campo Grande, cuja ação foi revelada na operação Omertà.
O advogado que defende pai e filho, Renê Siufi, lamentou ter ficado sabendo da tentativa de transferência pela imprensa. O defensor não sabe se Jamilzinho chegou a sair da prisão e ir até o aeroporto de Campo Grande. Name Filho embarcaria em um voo comercial até o Rio Grande do Norte.
''Não sei de nada. Não sei se saiu, não sei se voltou'', reclamou Siufi.
Mudanças
Siufi disse que o cliente Jamilzinho estuda mudar de advogado.
''Ele está vendo um advogado que ele conhece há dez anos'', por isso, provavelmente eu vou sair da causa dele e ficar somente com o Jamil Name pai'', explicou o defensor. Ele completou dizendo que só trabalha com a equipe própria.
Negado
Siufi informou ao TopMídiaNews que o recurso dele que pedia prisão domiciliar para Jamil Name foi negado novamente. Ele promete impetrar novo recurso para a Justiça, mas não detalhou se seria no Tribunal de Justiça ou nas cortes superiores.