O Tribunal de Justiça confirmou, nesta terça-feira (7), habeas corpus concedido ao conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos, preso em 18 de junho, no âmbito da Operação Omertà, em Campo Grande. No dia 19, ele foi solto por uma decisão liminar, que foi confirmada nesta terça.
O que tirou Jerson da cadeia foi uma decisão liminar do desembargador Vladimir Abreu da Silva, que atuou no plantão judicial daquele dia.
Na decisão de hoje, foi analisado o "mérito'' do pedido da defesa de Jerson e todos os três votos foram no sentido de manter a liberdade do ex-deputado.
Procurado pelo TopMídiaNews, o advogado de defesa, André Borges, destacou que o processo é sigiloso, mas confirmou a liberdade ''obtida por quem não merecia ficar no cárcere, ambiente terrivelmente negativo''.
Omertà
Jerson foi preso na segunda e terceira fase da Omertà, que apura grupo de extermínio chefiado pelos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho. Conforme as apurações do Gaeco e do Garras, Jerson seria o porta-voz do grupo criminoso.
A defesa do ex-deputado nega as acusações e diz que Jerson foi envolvido por ser parente das pessoas investigadas.