Decreto da prefeita Adriane Lopes (Progressistas) coloca Campo Grande em situação de emergência em razão do alto índice de síndrome respiratória aguda grave. A decisão foi tomada nesta terça-feira (30).
A determinação foi publicada em Diário Oficial do Município, em edição extra e é válida por 90 dias. A justificativa, conforme o decreto, é pela alta taxa de ocupação de leitos da rede própria e hospitais conveniados com a prefeitura. O mesmo ocorre em UTIs neonatal e pediátrica.
Ainda segundo a decisão, baseada em nota técnica conjunta da Sesau com demais órgãos, o problema gera superlotação de leitos e exige ampliação da rede de atenção à saúde infantil.
O artigo 2º do decreto autoriza a adoção de todas as medidas administrativas necessárias ao enfrentamento do problema. No artigo 3º consta que as ações e os serviços públicos voltados à contenção da emergência serão articulados pela Sesau, que caberá instituir diretrizes gerais para execução de medidas necessárias.
A secretária de Saúde, Rosana Leite, concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, igualmente destacando o momento de dificuldade perante ao problema.