A prefeitura ainda não definiu o valor do reajuste da tarifa do transporte coletivo e continua estudando meios para que o ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) não seja repassado diretamente aos usuários do transporte coletivo de Campo Grande. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) já havia demonstrado que tinha a intenção de aplicar o reajuste até o final do mês de outubro, mas conforme a assessoria de imprensa da prefeitura o reajuste continua sendo analisado e discutido.
Segundo o prefeito, o índice por ser menor que os 10%, concedido na gestão do ex-prefeito Alcides Bernal, em 2016 e destaca que quem paga o imposto é próprio consumidor, por meio do valor que está embutido na tarifa. "E depois, o consórcio nos repassa. Mas nós dissemos que não vamos onerar o bolso do cidadão com aumento de tributo na tarifa".
Reajuste na tarifa
De acordo com o prefeito, a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos e Delegados), está fazendo todos os levantamentos, uma vez que os índices de reajustes ocorrem em outubro.
"Temos que ver os elementos que impactam no valores e aplicá-los ao contrato. No ano anterior, o aumento do valor na gestão [do ex-prefeito Alcides] Bernal foi de 10%. Nós estamos conversando com a concessionária para que esse percentual do Bernal não seja o mesmo para esse ano. O reajuste é contratual e nós estamos fazendo todo o levantamento. O reajuste é feito por decreto", explicou.
Em 2016, o aumento no valor da tarifa no transporte coletivo foi de R$ 3,25 para R$ 3,55. Para os veículos da linha executiva, o valor chega hoje a R$ 4,35.