Cesta básica foi vendida, em média, a R$ 743,09, em janeiro deste ano, em Campo Grande. Houve alta no valor, mas de 0,15%, em relação ao mês anterior. A batata inglesa foi o item do conjunto de alimentos que mais subiu no período, 21,36%.
A pesquisa, feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese, divulgada nesta terça-feira (7), mostra que, em um ano, a cesta de alimentos subiu 12,57%.
Dentro os alimentos que subiram de preço, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, está a batata inglesa, vendida, em média, a R$ 6,59, o Kg.
Queda
Alguns alimentos tiveram queda significativa em janeiro. A banana, por exemplo, caiu 6,55%, sendo vendida a R$ 9,62, o quilo.
Preços
O Dieese estimou que, um cidadão precisa trabalhar 125 horas e 34 minutos para comprar uma cesta básica. Ainda segundo o departamento, o comprometimento do salário mínimo líquido na aquisição de uma cesta básica chegou a 61,70%. Em Dezembro de 2022, o percentual atingiu 66,38%.
Brasil
O preço da cesta aumentou em 11 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. Entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, os maiores percentuais de alta foram registrados nas cidades do Nordeste: Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%).
Já as reduções mais importantes, segue a pesquisa, ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (-0,50%), Porto Alegre (-1,08%) e Florianópolis (-1,11%).
São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 790,57), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33).