Moradora em um bairro que tem ruas sem asfalto, Dih Alcântara passou por uma situação no mínimo constrangedora ao chamar o serviço de UBER. O motorista que aceitou a corrida não quis ir até o local. De acordo com os prints das mensagens publicadas pela solicitante, ele reclamou que a rota só mostrava “ruas de atoleiro”. O problema começou quando ela pediu para que ele cancelasse então.
Irritado com o pedido, o motorista mandou a passageira ir "dar o c*”, o que causou indignação na jovem. “Se está trabalhando tem que ter diálogo com o passageiro para facilitar a viagem dos dois lados. Aí vêm esses mal-educados, se tem problemas pessoais, os passageiros não tem culpa. Cada um tem que saber o seu lugar, sempre é bom tratar o próximo pelo menos com educação”, reclamou.
“Tenha um pouco de amor pelo seu trabalho, independente de qual seja, pois é ele que te dá o que comer”, sugeriu. O caso foi postado nas redes sociais e no grupo Aonde Não Ir em Campo Grande causando grande discussão sobre o assunto.
O serviço tem sido foco de debates e embates quando envolve o fato de que muitos motoristas estão sendo denunciados. Segundo a plataforma UBER, os motoristas mal avaliados são desligados do aplicativo.
Entre os internautas, o debate ficou na sugestão de reportar à UBER, que é uma opção que o passageiro tem para denunciar os motoristas que não são bem avaliados. Porém, para a maioria, o motorista errou ao mandar a passageira ir tomar em lugar impróprio.
A reportagem tentou contato com a empresa, porém as mensagens não foram respondidas até o fechamento da matéria.