Deputado federal Marcos Pollon (PL) deixa o comando do partido em Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (4). A rebeldia em aceitar apoio à candidatura de Beto Pereira (PSDB) custou o cargo.
A assessoria do partido informou que confecciona uma nota, pela manhã, com os detalhes do caso. Pollon se rebelou e lançou pré-candidatura a prefeito sem aval de Jair Bolsonaro e do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.
Agradeço a todos que ombrearam comigo nesta trajetória e dos que precisarem de mim, e do meu mandato de deputado federal, comunico que sigo à disposição", falou Pollon. O dirigente comentou também sobre a performance à frente de legenda.
''... com a implementação de 79 diretórios municipais, fornecendo ao PL, a condição de terceira sigla a chegar à capilaridade total de cidades com representantes em Mato Grosso do Sul'', elencou o deputado federal, que recebeu 103 mil votos da população em 2022.
O PL nacional aposta as fichas para fazer o máximo possível de senadores em 2026, em todos os estados. Em Mato Grosso do Sul quer fazer as duas vagas e o apoio político vindo do ninho tucano é visto como decisivo nessa empreitada.
No entanto, nomes fortes do PLMS, como Rafael Tavares e Pollon veem o PSDB aliado do PT e criticaram o apoio.
*Matéria editada às 10h28 para acréscimo da respota de Marcos Pollon.