Idosa de 62 anos, moveu uma ação na Justiça pedindo indenização de R$ 80 mil depois de ter o papagaio de estimação apreendido pela PMA (Polícia Militar Ambiental) e o animal morrer no CRAS de Campo Grande.
O caso aconteceu em julho de 2019 quando a PMA recebeu denúncia de maus-tratos a um papagaio por parte tutora e que a mesma estaria comercializando o animal no Jardim Panorama.
A mulher desmentiu a informação e contou que tinha a ave há mais de 22 anos e recebeu de presente de um amigo já falecido.
Na época, a idosa entrou em desespero pois tratava o animal como seu filho. O papagaio não só fazia companhia para ela como era uma terapia já que é uma pessoa hipertensa, já sofreu parada cardiovascular e tem depressão,
"Guri" não ficava em gaiola e era alimentado em casa, mas desde a apreensão do animal silvestre a mulher entrou novamente em depressão não querendo nem se alimentar, tendo descompensação diabética.
Em documento, o advogado da família afirma que a tutora tentou retomar o animal judicialmente no mês agosto do mesmo ano, porém não conseguiu.
No curso da ação proposta, o papagaio morreu e a dona entrou na Justiça contra o Estado e o Imasul pelos danos causados a idosa pelo recolhimento e pela morte de Guri.
Inconformada com a situação e diante de tamanho desrespeito, desprezo e descaso, a idosa solicitou reparação dos danos sofridos, uma vez, que sua saúde deteriora desde o falecimento do animal.
Com a morte 28 dias depois de ser levado da residência, a idosa pede indenização de R$ 80 mil.