A pandemia do novo coronavírus aterroriza diariamente muitos chefes de família, principalmente os autônomos, como é o caso de Izac Barbosa de Souza, 53 anos, que trabalha com a venda de pipocas há 23 anos na praça Ary Coelho, em Campo Grande.

Ele afirma que, desde o dia 13 de março, está com as vendas paradas, já que a praça foi fechada devido ao surto da Covid-19. “Está sendo difícil, só com auxílio do governo é muito pouco para uma família, tem água, luz, prestações que já tinha para pagar, fica difícil”.

Izac destaca que mora com a esposa e uma filha e que, sem as vendas, a família passa aperto. “Não dá para vender nem na rua, temos espaço na praça, já usava álcool gel, tinha higiene. Agora, se a prefeitura deixar a gente voltar, vamos tomar ainda mais cuidado.  Tem muitos pais de família que dependem das vendas ali”.

Sobre vender fora da praça, Izac afirma que aqueles que tem cadastro na prefeitura e atuam dentro da praça têm medo de colocar o carrinho em outra área e sofrer punição. “Precisamos voltar a trabalhar, temos cadastro, não podemos ficar do lado de fora, se for, pode perder o carrinho. Depois da revitalização, quando reformou já não podia colocar lá fora”.

Prefeitura

O TopMídiaNews entrou em contato com a prefeitura, que informou que a praça será "aberta quando passar a Pandemia, cumprindo medida de segurança. A praça vai ser aberta junto com os parques. A medida é para evitar aglomerações". Ainda não existe uma data para reabertura.