Assim que souberam de uma mãe esfaqueada na porta da escola, pais ficaram temerosos com as ameaças de ataques nas escolas de Campo Grande.
O caso aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (18), na Escola Municipal Bernardo Franco Baís, na Avenida Calógeras, região da Vila Carvalho.
A confeiteira Gracia Miranda, de 40 anos, havia deixado suas duas filhas, de 8 e 10 anos, na escola quando houve o ataque à mãe de um aluno. No entanto, ela não sabia o que pudesse estar acontecendo, apenas que se preocupou com suas filhas que estavam dentro da unidade de ensino.
"Imaginei isso que estava acontecendo, essas tragédias todas nas escolas, aí já fiquei desesperada. Não quis saber o que era, só quis pegar minhas filhas. Ninguém comentou nada, todo dia eu pergunto como foi, sempre elas não relatam nada de anormal. Para mim não foi nada avisado, elas não comentaram nada sobre algo estranho", disse.
A trabalhadora afirmou que teria ouvido uma conversa de mães de que haveria um adolescente de capaz na frente da escola, mas que "isso foi relatos de outras mães falando que tinha alguém sentado ali, um ex-aluno, mas eu não vi nada, porque a gente deixa pelo outro portão", finalizou.
Revoltado com a situação, o empresário Éder Torres afirmou que recebeu a notícia sobre o caso e a primeira reação que teve foi ir diretamente para a escola saber o que aconteceu. "É cadeia, acabou, não tem essa palhaça de querer proteger bandido, não é porque tem 15, 16 anos, responde pelo que está fazendo", disparou.
Ele ficou mais tranquilo após saber da apreensão do adolescente, armado com quatro facas e uma marretinha.