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Campo Grande

há 4 dias

Pacientes que iriam para Santa Casa estão sendo remanejados a outros hospitais

Ausência de materiais essenciais e superlotação impossibilitam novas admissões de pacientes

Diante da superlotação e colapso na Santa Casa de Campo Grande, pacientes estão precisando ser encaminhados para outros hospitais da cidade. A regulação tem procurado remanejar pessoas que viriam para a unidade hospitalar para outras unidades.

Isso ocorre em razão da ausência de materiais essenciais para o tratamento, que está refletindo diretamente na falta de cirurgias e isso pode afetar, inclusive, na morte de pacientes que estão internados.

Em nota enviada para o TopMídiaNews, a Santa Casa disse que "tem buscado manter o atendimento em níveis aceitáveis para todos os pacientes que chegam ao hospital". Porém, diante da escassez de materiais, isso tem se tornado inviável no momento.

O hospital informou a reportagem que na área de ortopedia, a falta de materiais prejudica o tratamento de diversas condições, como fraturas, traumas e fraturas expostas.

"Caso não haja um tratamento adequado para essas patologias, os pacientes podem estar sujeitos a um risco significativo de agravamento de seu quadro de saúde".

Superlotação chega à polícia

No início da semana, como relatado pela reportagem, o setor de urgência e emergência entrou em colapso, pois na unidade hospitalar existem 13 leitos, mas o total de pacientes que estavam sendo supervisionados pelas equipes, superou a barreira de 80 pessoas internadas. "Não dá mais, fechou a porta da ortopedia", consta no trecho do registro policial.

O boletim de ocorrência foi registrado durante a terça-feira (25), pela Diretora Clínica da Santa Casa, Drª Izabela Guimarães Falcão Alves, acompanhada do Chefe da Ortopedia, Dr° João Antônio Pereira Mateus, além do advogado e diretor de finanças, Paulo Guilherme Guttierrez Mariosa, representando a própria Santa Casa.

No discorrer do registro, o corpo técnico do hospital relata para a polícia que a situação "está caótica", no tocante a falta de insumos e próteses ortopédicas que precisam chegar para a realização de cirurgia de emergência, tanto de pacientes internados, como demais pacientes que foram admitidos recentemente.

Em trecho do documento, a Santa Casa pontua que não existe nenhum material ortopédico disponível para a realização de cirurgia de urgência e emergência. A situação teria chegado ao limite, mas a falta de insumos é sentida há algumas semanas. Uma das razões para essa falta de insumos é a questão do pagamento para fornecedores, devido ao déficit mensal. Houve um pedido na justiça para o repasse em tutela de urgência de R$ 46 milhões para conseguir amenizar a situação de forma momentânea.

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