A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul já entrou com um pedido à Justiça para poder utilizar armamento apreendido em uma residência do bairro Monte Líbano, em Campo Grande, em maio deste ano. Só de fuzis são dois, que podem ajudar nas ações policiais no Estado.
O achado do arsenal é que direcionou as investigações até o empresário Jamil Name, 80 anos. A casa na rua José Luiz Pereira, segundo apurado pelas autoridades, foi ''comprada'' por Name em razão de dívidas do antigo proprietário.
Perigoso
Dos fuzis apreendidos, dois são AK-47 calibre 7,62 mm e quatro calibre 556. Espingardas calibre 12 e 22.
O AK-47, segundo o jornal americano, The National Interest, está entre os cinco rifles mais perigosos do mundo.
Por ser leve, resistente e amedrontar os adversários, o armamento de assalto foi adotado como arma de quadrilhas do narcotráfico.
Mais armas
Já o número de pistolas encontradas é digno de apreensões das grandes facções criminosas do país; 17 ao todo. Além disso há um revólver calibre 327 e munições calibre 7,62, 392, 7,62 de AK-47; 152 munições calibre 556; 115 de calibre 12; 539 munições de pistola 9 milímetros; 37 de pistola .40; e 12 de calibre 45.
Ainda segundo o Garras, todo o armamento estava municiado e pronto para uso.
A suspeita, conforme revelou a Operação Omertà, conduzia pelo Gaeco e o Garras, é que o armamento tenha vindo do Paraguai. Nenhum deles tinha registro.