Uma mãe, que deu à luz há 6 dias, fez uma denúncia sobre a precariedade na estrutura e atendimento em uma maternidade, em Campo Grande. Na denúncia, feita por meio da página "Aonde não ir em Campo Grande", a mulher relata que no dia do parto, mesmo pagando um convênio, ela passou frio junto da bebê.
Segundo relato, publicado na rede social, a mulher deu à luz no dia 9 de agosto e que neste mesmo dia Campo Grande registrou mínima de 5 °C, mesmo com o frio, de acordo com ela, a maternidade não forneceu nenhum tipo de cobertor para ela e para a filha recém-nascida.
"O parto foi feito por volta de meio-dia e até início do noite NÃO tinha sequer um cobertor para se aquecer! Já no início da noite, trouxeram essa “seca poço” para ela, como mostro na foto. Deixo claro que minha filha foi internada através do convênio, numa ala que eles dizem ser para particulares e convênio! Como deve ser a ala do SUS?", questiona a mulher.
A mulher ainda conta que mesmo pagando pelo convênio, precisou levar travesseiro e cobertor de casa para a filha, já que, segundo ela, o "travesseiro" que ofereceram a ela era sem condições de uso.
"Por ser apartamento, o acompanhante, claro, deve levar seus acessórios e, claro, diante da situação levei cobertor e travesseiro para minha filha! Reparem no “travesseiro” que oferecem para a paciente", comenta a mulher.
Além da falta de cobertor, principalmente nos dias frios, a mulher relata sobre a falta de limpeza e higienização do local onde estava "hospedada" com a filha. Ela agradece o atendimento da equipe médica e de enfermagem, mas pede uma resposta e maior atenção da administração quando aos pacientes e a estrutura da maternidade.
"Decidi fazer essa postagem porque fico imaginando como pode uma maternidade, única na cidade, tratar as mulheres com tanto descaso, as quais são encaminhadas para lá para dar à luz a seus filhos. O tempo que lá permanecemos não apareceu ninguém da limpeza para higienizar o banheiro e retirar o lixo! Não tenho nada a reclamar contra a equipe de enfermagem e médicos da unidade. Cadê a administração?", finaliza.
A reportagem procurou a assessoria de comunicação da maternidade em busca de uma resposta sobre a situação do local, mas até o momento não houve nenhum retorno.