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Campo Grande

há 3 horas

Namoro com traficante mudou comportamento de Elisângela: 'faltava serviço e deixava filha pequena'

Relacionamento durou 4 meses, mas tempo suficiente para mudar a mulher trabalhadora; "recebeu vários conselhos para largar", disseram familiares durante enterro

Durante despedida de Elisângela Arce Corrêa, 44 anos, no velório, na manhã desta segunda-feira (30), familiares comentaram o quanto ela mudou desde que começou a se relacionar com o atual companheiro. A mulher era trabalhadora e comprometida, mas nos últimos meses faltava serviço e até deixava a filha caçula de lado por conta do relacionamento.

Elisângela foi assassinada a facadas e pedradas na cabeça, na madrugada de domingo (29), na casa do companheiro, no bairro Los Angeles. Ela e o atual foram atacados durante a madrugada, por um traficante do mesmo bairro, conhecido do casal.

Segundo a família, a morte pode ter sido motivada por conta de dinheiro, o qual Elisângela estava cobrando de volta e recebendo até ameaças por conta disso.

De acordo com relato de uma das filhas que preferiu não ser identificada, a mãe estava namorando há 4 meses, mas vivia em um relacionamento conturbado de idas e vindas, além de ser absolutamente controlada pelo companheiro.

Segundo a filha da vítima, a mulher não morava na mesma casa do companheiro, mas pagava aluguel da residência que era uma boca de fumo.

"A casa era uma boca de fumo, ele apresentou drogas a ela, ela era uma mulher trabalhadeira, passou a faltar serviço, deixava a filha na nossa casa e sumia, nós tínhamos que levar a menina na escola, estávamos cuidando dela", diz o genro.

Ainda conforme os familiares, Elisângela passou a se afastar da família e até se desentendeu com um vizinho que a alertou sobre o relacionamento.

"Todo mundo via que isso não daria certo, ela recebeu conselho, foi avisa, não escutou ninguém", lamentou o parente.

Briga por suposta cobrança de dívida

Controlada pelo companheiro, Elisângela tinha R$ 19 mil na conta, mas usou dinheiro para comprar duas motos para o namorado e até uma arma para ele. Ainda conforme a família, há suspeita que o companheiro tenha empenhorado coisas com o suspeito, comprados com o dinheiro de Elisângela, e quando ela foi cobrar começou a receber ameaças.

"Ele vinha recebendo ameaças, tanto que o celular está com a perícia. Acreditamos que as ameaças vinham do próprio autor que atacou os dois na casa do namorado dela", comentou o genro.

Ainda segundo os parentes, todos eram conhecidos, bebiam juntos e viviam juntos, o desentendimento pode ter motivado o crime.

Um dos suspeitos envolvidos no assassinato da mulher foi preso pela polícia, o segundo segue sendo procurado.

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