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Campo Grande

09/02/2021 07:00

Murro no rosto e até enforcamento: andarilhos aterrorizam motoristas em Campo Grande

Motoristas, principalmente mulheres, estão sendo agredidos por andarilhos ao se negarem a dar dinheiro; problema ocorre em vários cruzamentos

A internauta Cléssia Albuquerque disse que foi agredida por um andarilho ao parar no semáforo da rua 14 de Julho e avenida Afonso Pena, em Campo Grande. E, após a reclamação e alerta de cuidado no grupo Aonde Não Ir em Campo Grande, outras dezenas de pessoas indicaram que já tiveram problemas com o mesmo homem no local.

Conforme a publicação de Cléssia, o andarilho deu um murro em seu ombro na noite de sexta-feira (6), quando ela passava de carro pelo local. Ele queria acertar o rosto da mulher.
“Cuidado pessoal! Não é onde não ir. Mas, agora a pouco fui agredida no sinaleiro por um morador de rua que está pedindo dinheiro. Ele me deu um murro (minha janela estava bem pouco a aberta) ele colocou o braço pela minha janela e me deu um murro. Sorte que pegou no meu ombro, mas era pra pegar no meu rosto. Ele está de calça jeans e camiseta vermelha. Tentei ligar pra Polícia mas não consegui contato. Foi no sinaleiro da Afonso Pena com a 14 de Julho. Estávamos só eu e minha filha no carro. OBs: tentei parar pra tirar foto e levar na Polícia, mas não consegui, pois não tinha onde parar.”

Outras denúncias

Após o post de Clessia, dezenas de internautas, principalmente mulheres, comentaram que já tiveram más experiências com o mesmo andarilho e com outros que circulam no centro. O problema fica cada vez pior.

Machado de Azevedo afirma que o mesmo homem já o abordou e pediu diversas coisas. “Esse cara uma vez me pediu dois reais, eu disse que não tinha, aí me pediu um cigarro e eu disse que não fumava. Daí ele viu um volume no meu bolso e perguntou o que era aquilo. Logo disse que era um colírio e ele sem hesitar me pediu um pingo”.

Murro no vidro

Lidia Silva afirma que aconteceu o mesmo com ela no cruzamento da Afonso Pena com a Ernesto Geisel. “Estava com minha filha, no dia de domingo, voltando da casa da minha mãe, quando parei e veio um velho todo sujo pedindo. Sorte que o vidro estava fechado, ele deu um murro tão forte no vidro que achei que ia quebrar. Comecei a buzinar e ele saiu correndo. Aquela região ali está terrível.”

Murro no rosto

Amanda Patricia diz que levou um soco de um andarilho. “Já aconteceu comigo isso, meu rosto ficou roxo e ainda arrancou muito cabelo meu, na Ernesto Geisel com a Barão, ainda vou atropelar ele.”

Enforcamento

Janayna Nacer também denunciou. “Já aconteceu comigo também. O homem colocou a mão no pescoço e tentou me enforcar. Acelerei o carro.”

Murro no seio

Gleyci Lima citou que quase levou um murro nos seios. “Se for o mesmo, um dia estava parada no semáforo da 14 de Julho com a Rua Barão do Rio Branco, ele veio pedir dinheiro e disse que não tinha. Ele meteu o braço para dentro do carro em direção ao meu peito, empurrei o braço dele e dei um grito nele. Saí desnorteada procurei a Guarda pelo redor da praça, porém acabei deixando quieto. Mas é lastimável que esteja acontecendo com mais pessoas.”

Ameaças

Fabrícia Marques disse que o mesmo andarilho tentou intimidar, mas o marido dela o afastou. “Sei quem é o cara, pediu dinheiro e fez que ia chutar o carro, meu marido falou: chuta pra você ver... E ele se afastou, ele estava na Afonso Pena com a Ernesto Geisel.”

Noemia Gomes disse que também já foi agredida no local por um pedinte.

Sem ajuda

A internauta Débora Costa diz que as chamadas à Polícia Militar não funcionam. “Não adianta ligar pra polícia, esses dias fiquei 10 min na linha esperando, é um descaso que fazem conosco! Ainda bem que vcs estão bem!”.

O caso sobre agressões no Centro foi encaminhado à Polícia Militar e se houver resposta será inserida no texto. 

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