A jovem, de 27 anos, encontrada ferida com um tiro em um condomínio no bairro Antônio Vendas, na tarde desta terça-feira (1°), em Campo Grande, era madrasta do pequeno Francisco Veronezi Maia, de 11 anos, e esposa de piloto e pecuarista Garon Maia.
Em uma publicação nas redes sociais, Ana Paula Pridonik ela lembrou a recusa de não ter viajado para passar as férias na companhia deles.
O garoto e o pai morreram em um trágico acidente de avião no último sábado (29), quando destroços foram encontrados em uma área de mata na região de Vilhena, em Rondônia.
"Onde o senhor estava, meu Deus? Por que não protegeu meus meninos? Eu deveria ter ido junto quando você chamou meu amor, não vou conseguir ficar aqui sem você, meu companheiro", escreveu a jovem em uma das suas últimas publicações nas redes sociais.
Hoje, ela foi encontrada com um ferimento de arma de fogo e socorrida as pressas para a Santa Casa de Campo Grande pelo Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar também acompanhou a ocorrência.
Garon e Francisco, o 'Kiko', foram velados ainda na segunda-feira (31) e sepultamento aconteceu nesta terça-feira. O caso da jovem ocorreu algumas horas após o encerramento do enterro.
A reportagem trabalha para ter uma atualização do estado de saúde da vítima e mais detalhes a respeito da ocorrência.
Relembre
Segundo o Folha do Sul Online, a aeronave caiu na fazenda de um pecuarista, que entrou a pé por uma estrada e chegou até o local do acidente.
O bimotor estava completamente destruído. Pai e filho morreram no acidente. Um empregado da família Maia revelou que ontem, “Garonzinho”, como era conhecido o jovem, mas experiente piloto, havia vindo com o filho para Vilhena para abastecer a aeronave.
Conforme as primeiras informações, a área onde aconteceu o acidente fica nas proximidades do rio Vermelho, e era a rota usada por Garon para chegar até a Fazenda Uberaba, no distrito de Nova Conquista, de onde ele havia decolado e para a qual estaria retornando.
Centro de Valorização da Vida
Estudos mostram que um suicídio afeta ao menos seis pessoas que estavam ligadas à vítima. Se você estiver passando por problemas, procure ajuda. O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ser acionado pelo telefone 188, que atende gratuitamente 24 horas, ou pelo site www.cvv.org.br.