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Campo Grande

05/11/2017 18:05

Ministério Público abre ofensiva contra constante falta de medicamentos em postos de saúde

Pacientes reclamam que não há nem mesmo medicamentos simples nas farmácias públicas

A recorrente falta de medicamentos nos postos de saúde e unidades de pronto atendimento na Capital virou alvo de inquérito civil no Ministério Público Estadual. O promotor de Justiça Adriano Lobo Viana de Resende quer apurar irregularidades quanto ao estoque de medicamentos na rede pública municipal de Saúde.

Os usuários têm reclamado quase que diariamente da falta de remédios nas farmácias públicas, inclusive os mais simples, como dipirona e antibióticos receitados pelos médicos das próprias unidades.

Foi o caso da contribuinte Jennifer Ieque, que levou o filho Matheus, de sete anos, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon. “Ele está com amidalite bem forte e o médico passou amoxacilina, que é um antibiótico, e não tem no posto. Por ser combinado com cavuclanato, o valor dela é de R$ 60 em média, só que são três vidros para o tratamento todo. Fica caro”, reclamou. Segundo ela, até sulfato ferroso, usado em tratamentos de anemias, está em falta. 

Em todas as reportagens do TopMídiaNews sobre o tema, a Sesau explica, por meio de nota, que os medicamentos estão em falta e que há licitações em andamento para repor os estoques. 

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