É grande a movimentação de advogados e jornalistas em frente ao Centro de Triagem Anísio Lima, onde o ex-governador André Puccinelli (MDB) está preso.
Beneficiado com a soltura por decisão do Superior Tribunal de Justiça, o 'italiano' e o filho, Puccinelli Júnior, só precisam vencer a burocracia do sistema para voltar para a casa.
Os dois ficaram 152 dias presos, quando da deflagração da sexta fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Computadores de Lama.
Conforme o defensor de Puccinelli, René Siufi, para que o cliente volte para a casa, é preciso que haja comunicação do STJ para um juiz local, que vai expedir o alvará de soltura para um oficial de justiça cumprir o mandado.
Foram duas tentativas de soltura de pai e filho desde a data da prisão, 20 de julho deste ano.
Primeiro, segundo Siufi, houve a tentativa de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, onde houve decisão contrária por 2 votos a 1.
Em seguida, houve pedido para o STJ, onde a corte só se manifestou favorável a um outro réu preso na operação, o advogado João Paulo Calves, que foi preso na mesma data que Puccinelli e o filho.
Por último, diz o advogado, a defesa pediu para que a ministra relatora colocasse o pedido em pauta e é o que foi feito, segundo Siufi.
A decisão de libertar Puccinelli e o filho foi da 6ª Turma do STJ, com relatoria da ministra Laurita Vaz, conforme publicado nesta quarta-feira (19).