Preso por estupro e tentativas de estupro, o motorista de aplicativo Adriano da Silva Vieira, 38 anos, se certificou que uma das vítimas viajaria sozinha, antes de aceitar a corrida, em Campo Grande.
A informação consta no depoimento de uma das mulheres, que tem 27 anos. Ela detalhou que chamou a corrida, na madrugada de 31 maio, para voltar para casa. Logo que Adriano atendeu ao chamado, ele perguntou quantas pessoas iriam na corrida.
Ainda segundo a vítima, ela responde que iria somente ela e questionou o motorista porque ele queria saber essa informação. O suspeito justificou que era em razão do horário e da distância.
A vítima embarcou em uma rua no Jardim Batistão, até que o motorista acessou o macroanel viário, entre as saídas para Sidrolândia e Aquidauana. O suspeito parou o carro, dizendo que iria ''usar algo''. Crendo que a passageira iria tirar foto, ele tomou o celular dela. A mulher então constatou que era pasta base de cocaína.
Adriano está preso por um estupro e duas tentativas de estupro. (Foto: Reprodução A Onça)
Ainda no relato, o condutor voltou ao carro e seguia e reduzia a velocidade, por várias vezes. A cliente disse que ele chegou a parar na entrada de três fazendas, e que, em cada uma delas, ficou por cerca de 20 a 25 minutos.
Foram nessas paradas, segue o depoimento, que o estupro aconteceu. Ele tirou o pênis para fora e se masturbou. Também ordenou que a mulher o masturbasse. Dos três casos investigados pela Delegacia da Mulher, este é o mais grave, até o momento.
Consta também que o agressor passou a mão por todo o corpo da vítima, tanto por fora da roupa quanto por dentro e tentou tirar toda a roupa dela.
A passageira detalhou que o suspeito não teve ereção, nem ejaculou e que ele estava sob efeito intenso da droga.
Ao terminar a ''sessão de horrores'', Adriano devolveu o celular, encerrou a corrida e a deixou a duas quadras da casa dela. Ele disse que não iria cobrar a corrida, para que ela não falasse nada para ninguém.