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Jardim Balsamo

há 4 dias

Motorista bêbada bate em salão de beleza e destrói sustento da família: 'preciso recomeçar' (vídeo)

Orçamento inicial deixou dívida acima de R$ 3,5 mil para empreendedora

Trancista, manicure e designer de cílios, Ariane Amália Galeano, 35 anos, viu o sonho da família ser destruído na tarde de sábado (29), após uma motorista embriagada atingir o salão de beleza, na porta de casa, na Rua Adélia Salomão Siufi, no Jardim Bálsamo, em Campo Grande. A batida não só danificou só a estrutura do salão, mas também comprometeu a vida financeira da família, que agora luta para recomeçar.

Abalada com a perda, a empreendedora conta que batalhou anos para conquistar o próprio espaço em casa. "O salão é a minha vida, é o que eu fazia para sustentar minha família. Eu atendia clientes todos os dias e conseguia cuidar das minhas três filhas e ajudar meu esposo", diz a trancista.

Ariane não estava em casa no momento do acidente, mas conta como foi chegar e encontrar a motorista embriagada e sob efeito de drogas e o salão destruído. "Meu marido estava em casa com as crianças. A motorista estava embriagada, perdeu o controle do carro, subiu a rampa e invadiu o salão, destruindo tudo, a porta, o muro, prateleiras e até o espelho", conta.

Após o acidente, a polícia foi acionada e constatado não só a embriaguez ao volante como também o furto do veículo e as drogas dentro do carro, segundo a moradora.

"Os policiais foram sinceros ao dizer que ela ficaria presa e o prejuízo ficaria a nós. Fui orientada a procurar a Defensoria Pública e processar a pessoa, mas como isso é demorado estamos buscando também outros meios de recomeçar", informa.

O acidente causou danos estruturais graves no salão, com risco de desabamento do teto e muro. Em busca de uma solução, a empreendedora já fez orçamentos para a reparação do muro, com previsão de custos de R$ 3,5 mil, de mão de obra, fora o valor dos materiais.

Para ajudar a mãe, a filha de Ariane criou uma vaquinha online com a esperança de conseguir arrecadar ao menos o valor para tapar o muro e manter a estrutura em pé.

"Eu só quero recuperar o que perdi e voltar a trabalhar. O salão era a minha fonte de renda, e agora estou aqui, sem saber por onde começar", afirma a empreendedora.

Enquanto isso, seu esposo, que trabalha como motorista de aplicativo, aguarda uma cirurgia para tratar de problemas na coluna. "Estamos esperando pela cirurgia dele, mas enquanto isso, o salão era a nossa única fonte de renda", completa.

 

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