O motorista de aplicativo, não identificado, baleado durante roubo de veículo no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, está fora de perigo e em recuperação. 

Segundo informações do Tenente Coronel Rocha, comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, o estado da vítima não é grave e o motorista está abalado psicologicamente. 

Apesar da abordagem ter sido violenta, por sorte os tiros não acertaram nenhum órgão vital da vítima, que segue internada. 

Caso

Anderson Panziera, de 39 anos, morreu durante um confronto com a equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar, após roubar o carro de um motorista de aplicativo em frente a uma conveniência, no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande.

Além dele, outro ladrão esteve envolvido no crime e rendeu a vítima. 

O crime ocorreu na Rua República Argentina, no Bairro São Jorge da Lagoa, e segundo informações do Choque, um dos assaltantes efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo a vítima, que estava dentro do veículo.

Após o crime, a Polícia Militar foi acionada, e, durante patrulhamento na região e, em determinado momento, a equipe policial avistou um veículo com as mesmas características tentando entrar bruscamente em uma residência. 

Ao se aproximar, a equipe confirmou que se tratava do veículo roubado. Com sinais luminosos, foi feita a abordagem, porém o suspeito saiu do veículo, apontando um revólver para a equipe.

Diante da ameaça, a equipe policial realizou um disparo, fazendo com que o indivíduo caísse no chão. Após atingi-lo e ao tentar desarmá-lo, o policial foi surpreendido pelo suspeito apontando novamente a arma na sua direção, sendo necessário efetuar outro disparo, que atingiu o agressor. 

Ainda com sinais vitais, o suspeito foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional, onde foi atendido, mas devido aos ferimentos o ladrão morreu no local.

Além do veículo roubado, foi encontrado outro carro desmontado, que seria produto de furto anterior. 

Uma perícia foi realizada no local e os veículos foram entregues à Defurv para investigação policial judiciária e o Boletim de Ocorrência entregue à Depac Cepol.