O jovem Renato Corrêa, 22 anos, é mais uma vítima da grande quantidade de buracos que tomam conta das ruas de Campo Grande. Ele afirmou ao TopMídiaNews, que voltava, pilotando a motocicleta Factor 125 pela Avenida Tamandaré, próximo da Avenida Júlio de Castilho, quando passou por um buraco, perdeu o controle do veículo e caiu.
Renato destaca que, devido à profundidade do buraco, não conseguiu controlar a moto. "Eu sempre volto por ali, estava com uma amiga, que dirigia o carro dela na frente, quando, passei nesse buraco que é profundo, minha moto 'rampou' e não consegui controlar".
A vítima ficou com o joelho e as mãos feridas e acredita que os ferimentos só não foram mais graves, porque estava em baixa velocidade. "Eu estava a menos que 50 km por hora, se eu tivesse mais rápido, poderia custar a minha vida. Arrancou a pela da minha mão e do meu joelho, estão em carne viva".
Após a queda, Corrêa entrou em contato com o Corpo de Bombeiros e não solicitou atendimento de uma viatura, se deslocando até o UPA Coronel Antonino. "Eu não vi necessidade de ser atendido pelo Corpo de Bombeiros e fui para a UPA, minha roupa ficou toda rasgada e lá fui atendido rapidamente".
Ele destaca que pretende acionar a justiça contra a prefeitura de Campo Grande, já que a motocicleta ficou com diversas peças destruídas. "Quebrou muita coisa na minha moto, quebrou o painel, o pisca, a bengala, guidão, terei um prejuízo entre R$ 400 e R$ 600. Vou acionar a justiça porque quem sai prejudicado sou eu, eu que fui vítima de algo, que é de responsabilidade do poder executivo. Além de machucado, agora estou com a minha motocicleta estragada".
O motociclista afirma que trabalha como autônomo e faz estágio em uma academia, mas deverá ficar ausente por pelo menos uma semana devido aos ferimentos que sofreu. "Eu sou autônomo e faço estágio, mas já avisei meus alunos da academia que não terei como dar aula por pelo menos uma semana, porque meu joelho está inchado e na carne viva".