Para alertar a população, Roberta Ferreira utilizou as redes sociais para relatar que viveu momentos de pânico enquanto aguardava o ônibus no ponto da praça Elias Gadia, no bairro Taveirópolis, em Campo Grande. A mulher fez uma publicação no Facebook contando que foi abordada por um homem, que estava em uma motocicleta Honda Titan de cor vermelha e entrou em luta corporal com o indivíduo.
“Meninas que moram na região do bairro Taveirópolis, terminal Bandeirantes, tomem cuidado. Eu quase fui estuprada ou até mesmo sequestrada, não sei. Estava sentada no ponto de ônibus, prestando atenção para ver quando estivesse próximo, eis que passou um homem de calça, camisa e tênis e capacete branco em uma moto vermelha. Ele ficou me encarando e deu a volta na rua, vindo em minha direção. Ele chegou na minha frente, perguntou meu nome, obviamente não disse o nome verdadeiro, ele falou que era muito feliz e que me faria muito feliz ainda. Quando ele terminou de falar, desceu da moto e veio em minha direção, me puxou pelo braço e tentou me puxar para a moto”, relembra a vítima.
A mulher começou a trocar socos com o motociclista, que tirou o órgão genital para fora. “Fiquei tentando me afastar, toda vez que ele chegava perto eu empurrava ele ou desviava de algum movimento que ele fazia. Até que teve uma hora que ele veio com tudo e eu tive que dar uns socos nele. Em seguida, empurrei com toda força que eu tinha, assim que ele caiu, desistiu de tentar, tirou o pênis dele para fora, subiu na moto e foi embora”.
Na publicação, a mulher destaca que entrou em choque ao ser abordada pelo motociclista. “Hoje foi um dos dias mais traumatizantes da minha vida, a minha sorte foi que eu sou consideravelmente forte e pratico judô, o que me ajudou muito na hora de desviar de alguns movimentos e me manter firme no chão enquanto ele me puxava. Ele tem olhos claros, um sorriso bem grande e a moto é vermelha. Isso foi algo que não desejo que ninguém passe”.
Além disso, a vítima ressalta que muitas pessoas passavam pelo local, mas ninguém tentou interferir. “O pior é que tinha um monte de homem na rua e adivinha só? Ninguém me ajudou, mesmo eu gritando, pedindo socorro e tudo mais. Ficaram só olhando e fizeram absolutamente nada”.