Thiago Felipe Peralta Alecrim, de 26 anos, morto em confronto com o Choque na Vila Albuquerque, já tinha extensa ficha criminal e é suspeito de cometer sete homicídios em Campo Grande.
O rapaz articulava um atentado contra agentes da Segurança Pública para vingar a morte de um amigo, quando entrou em confronto com o Batalhão de Choque e morreu na madrugada desta quinta-feira (2).
Segundo informações policiais, Thiago era suspeito de ser “pistoleito” de facção criminosa na cidade. Ele também tinha uma extensa ficha criminal, sendo apontado como autor de sete homicídios na cidade.
Os registros na polícia eram por porte de arma, roubo, homicídio, tráfico de drogas, além de violência doméstica, por agredir e lesionar a mulher neste ano.
Peralta estaria arquitetando um plano contra agentes da Segurança Pública por conta da morte de um comparsa e escondia algumas armas na residência em que ele foi localizado após uma denúncia.
Segundo informações do boletim de ocorrência, policiais chegaram até o local e quando tentaram abordá-lo, foram recebidos com diversos disparos e na tentativa de contar a agressão com ajuda de colete balístico, revidaram iniciando a troca de tiros.
Thiago foi atingido no tórax e ainda com vida, foi socorrido e encaminhado pelos militares para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, onde após dar entrada, acabou não resistindo e morrendo.
Na casa, os policiais encontraram balanças de precisão, celulares e um simulacro de fuzil. O autor portava um revólver de calibre 38, onde foram localizadas quatro munições deflagradas e uma intacta.
O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição a intervenção policial e tentativa de homicídio contra agente de segurança pública na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.