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Campo Grande

03/09/2017 07:00

Moradores do Mário Covas convivem com lixo e insegurança na Capital

Basta caminhar pelas ruas para se deparar com o acúmulo de lixo e a falta de iluminação facilita a ação de bandidos na região

Os moradores do bairro Mário Covas, em Campo Grande, convivem com ‘lixão a céu aberto’ ao trafegar pelas ruas da região. Eles relatam que se deparam diariamente com pessoas descartando lixos principalmente em ruas que tem um fluxo menor. O engenheiro Valder Garcez, 58 anos, que reside na região há 14 anos, afirma que o festival de lixo faz com que a região alague em épocas de chuva.

“Aqui tem muito lixo espalhado, as pessoas utilizam o bairro como descarte de coisas velhas e isso prejudica. Quando chove, a água toma conta de tudo aqui, prejudica os moradores, é um verdadeiro caos. Falta tudo nas ruas, cascalho, drenagem, tudo, ficamos assim, sempre convivendo com problemas”, diz o engenheiro.

Questionado sobre a iluminação pública, Valdez afirma que é razoável, dependendo da rua, e destaca que a falta de policiamento com rondas facilita a ação de bandidos. “Depende da rua, algumas ruas são bem iluminadas e outras acabam deixando a desejar. Tem muita malandragem aqui também e quase não tem polícia. Raramente passa uma viatura, mas ronda mesmo, não tem”.

Na região há 11 anos, a idosa de 65 anos, Clara Maria de Souza, que reside na Rua da Paca, disse ao TopMídiaNews que morros de lixo se formam nas ruas. “Tem dia que tem muito mais lixo acumulado, vai virando um morro. Infelizmente é sempre assim, daí vem bicho para as nossas casas, tem lixo até no meio da rua às vezes. A rua não é nem cascalhada pela prefeitura, vivemos esquecidos aqui”.

Sobre a iluminação, a idosa confirma que, na rua em que reside, apenas um poste possui lâmpadas. “Aqui na nossa rua, só um poste funciona, é uma escuridão total. Eu nem saio de casa à noite, tenho medo, não dá para enxergar nada aqui não”

José Reis, 49 anos, que mora no Mário Covas há 16 anos, diz que já foi assaltado e acabou ficando sem o aparelho celular ao trafegar pelo bairro durante a noite. “Aqui é complicado, é escuro, se precisar sair de casa, pense bem antes. Eu tive que sair e acabei ficando sem meu celular, aqui é um bairro com muito lixo e muito marginal solto nas ruas. Eles sabem que não tem polícia por aqui e ficam observando as pessoas para roubar”.  

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