O militar acusado de matar a mãe e esfaquear o irmão na noite de terça-feira (07), no bairro Coophatrabalho, em Campo Grande, ainda não foi ouvido pela polícia por seguir internado na Santa Casa.
De acordo com a ocorrência, Edilson Donato Nolasco se feriu quando, possivelmente, entrou em luta corporal com o irmão, que acabou esfaqueado pelo acusado, mas conseguiu fugir para pedir ajuda.
A mãe dele, Maria do Carmo Brasil Nolasco, de 72 anos, foi esfaqueada pelo filho e não resistiu aos ferimentos.
Edilson tentou fugir, mas foi localizado por policiais atrás de um arbusto na avenida Presidente Vargas.
A Santa Casa não divulgou o estado de saúde do militar por ele ser paciente escolado pela Polícia.
Família querida no bairro
Lucia, que era vizinha de Maria, disse ao TopMídiaNews que conversou com a vítima horas antes do crime.
“Conversamos com ela aqui na frente da casa. Ela era uma senhora tranquila. Nunca ouvi briga entre eles. Ontem não ouvi nada, eu durmo cedo. Não ouvi nada. Acordei e escutei pessoas falando que mataram a coitadinha da velhinha, mas eu não sabia quem era. Hoje que os vizinhos falaram que filho matou a dona Maria”, disse Lucia.
Ela afirma que a notícia deixou os moradores tristes e chocados.
“Ficamos muito tristes. Não conheço a família inteira, conheço ela e um filho que ficava aqui. Ela sentava na frente da casa. Ela era dona de casa. Eles não eram daqui. Estavam aqui há pouco tempo”, disse Lucia.
A dona da casa alugada pela família de Maria, que prefere não ter a identidade revelada, também disse que está em choque e que nunca ouviu reclamação sobre eles.
“Eles alugam a casa há oito meses, moravam os três na casa. Desde quando alugaram, pagavam aluguel em dia, estou em choque, nunca imaginei que isso aconteceria. Eu ouvi barulho de polícia ontem, mas agora que vi que aconteceu aqui com meus inquilinos”, disse a mulher.