Depois de peregrinar com o filho Bryan Lucas Palhano, de 11 anos, para descobrir qual é o problema de saúde do menino, a mãe, Janaina Palhano de Lima, comemora o início do tratamento do filho no Hospital Juscelino Kubitscheck, em Brasília. A família sai de Dourados e viaja para realizar os primeiros exames da criança em novembro.
Emoção e gratidão são os sentimentos que tomam conta do coração de Janaina, depois de ver o filho sofrer com dores intensas e sem nenhum diagnóstico de doença.
O TopMídiaNews divulgou a história da família em julho deste ano e, graças à publicação, pessoas que se sensibilizaram com a história entraram em contato com a mãe e a auxiliaram até conseguir a consulta no hospital.
“Muitas pessoas viram a matéria, entraram em contato pelas redes sociais e me ajudaram. Uma pessoa de Brasília foi pessoalmente ao hospital e conseguiu agendar a consulta, a mesma que eu estava tentando de forma online”, explica a mãe.
Bryan realizará, no dia 11 de novembro, uma bateria de exames, e a família já se prepara financeiramente para a viagem.
“Tínhamos feito uma vaquinha online, mas foram tantos julgamentos que a encerramos. Agora estamos economizando. Não sabemos ainda onde vamos ficar lá, nem quanto tempo vai durar a viagem, mas estamos felizes pela conquista”, comemora Janaina.
Doença misteriosa
Desde os 7 anos, Bryan reclama de dores nas costas e apresenta dificuldades para caminhar normalmente, muitas vezes andando na ponta dos pés. Sem conseguir ao menos se alongar, a mãe viu o problema piorar com o passar dos anos, mas as buscas por tratamento foram em vão.
“Já passamos por geneticistas, ortopedistas e urologistas, mas nenhum exame ou consulta trouxe respostas concretas”, lembra.
Janaina viu o estado de saúde do menino agravar a ponto dele sentir dores 24 horas por dia e viver à base de remédios. “Ele sente dor o tempo todo, mesmo com medicamentos para dor. Parece que seus músculos não conseguem acompanhar seu desenvolvimento e as dores são agoniantes”, lamenta a mãe.
A situação de Bryan é tratada como uma possível doença neuromuscular, embora os exames até agora não tenham confirmado essa suspeita. O acompanhamento no Hospital Juscelino Kubitscheck vai ajudar a família, que não conseguiu respostas em MS.