Médico de 33 anos, preso nesta quinta-feira (2), por esfregar o pênis na mão de uma adolescente de 15 anos, na UPA Santa Mônica, em Campo Grande, já havia atacado outra jovem, no Coophavilla II.
Assim que a prisão dele foi noticiada pelo TopMídiaNews, outra vítima procurou o site e disse que passou por situação semelhante. Na ocasião, na tarde de 15 de junho, ela procurou a unidade de saúde para tratar de uma alergia.
Ainda segundo a vítima, de 23 anos, ela era a última paciente da fila. O suspeito perguntou o que ela tinha e pediu que deitasse de barriga para cima e depois respirasse fundo e soltasse o ar.
No relato, a jovem diz que passou a desconfiar quando ele pediu para virar de costas.
''...aí ele falou: ‘coloca os braços para trás, depois coloca os braços embaixo do queixo. Daí eu senti o órgão dele e que ele estava com o pênis para fora e esfregou na minha mão. Nisso eu tirei com tudo, e aí ele viu que eu percebi, e meio que disfarçou'', detalhou a vítima.
A jovem, que atua como babá, acrescentou que terminou a consulta e deixou a sala em estado de choque.
''Eu paralisei no meio do posto e pensei em denunciar, mas não consegui. Aí fui pra casa e contei pra minha vizinha e fomos até a delegacia no Tijuca. Depois fomos para a Delegacia da Mulher'', completou a babá.
Vítima e a vizinha registraram boletim de ocorrência, sendo que, segundo ela, o depoimento de uma testemunha aconteceu nesta quinta-feira (2).
A babá diz que está muito abalada e sente dificuldade em relatar o caso. Ela crê que possa haver outras vítimas.
‘’Ia falar sobre uma coceira que sentia no seio, ainda bem que não falei, se não ele ia pedir para olhar’’, desabafou a vítima.
Santa Mônica
A adolescente de 15 anos saiu correndo e chorando da sala de consulta, na tarde desta quinta-feira (2), depois que o suspeito esfregou o pênis na mão dela. Ele teria pedido para ela deitar de costas e encostou com o órgão na menor.
Em seguida, a vítima contou para o tio, que é policial militar, e eles foram até a delegacia da Criança e do Adolescente.
O médico negou todas as acusações. O curioso é que as duas vítimas são de unidades onde ele trabalhava como plantonista: o UPA Santa Mônica e o Coophavilla.