Mulher que torturou a prima de 12 anos, é médica e usou o conhecimento da profissão para esconder maus-tratos, violência e agressões contra a criança, em Rio Brilhante - a 161 quilômetros de Campo Grande.
Segundo denúncia do Conselho Tutelar, a autora seria formanda em medicina, porém sem exercer a profissão no momento.
A polícia ainda apura se a agressora já concluiu ou continua cursando medicina.
O crime chegou a polícia depois que a criança teve a cabeça costurada em casa pela médica, depois de ter sido agredida pela mesma. A mulher usou o conhecimento para mascarar as ações e não precisar levar a menina a uma unidade de saúde.
De acordo com a delegada do caso, Daniele Felismino, a vítima já vinha sofrendo maus-tratos e violência por parte da prima. Em um dos episódios de agressão, a menina foi atingida na cabeça onde teve um corte.
“Registramos o caso como tortura, submeter alguém sob sua guarda, poder ou autoridade, mediante violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, com pena de 2 a 8 anos de reclusão. Agora ouviremos a suspeita da agressão e possivelmente outras pessoas”.
Além do corte na cabeça, a menina apresentava outras marcas roxas pelo corpo devido às agressões. O caso segue sob investigação.