Em 18 dias de administração do prefeito Marquinhos Trad, do PSD, foram tampados cerca de 15 mil buracos nas ruas e avenidas da Capital. Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, porém, o total de buracos abertos em Campo Grande chega a 280 mil, sendo que o número pode ser ainda maior.
Para atuar na prevenção, Marquinhos garantiu ainda o reparo de possíveis rachaduras. Durante agenda, ele disse que os construtores estavam com receio de realizar o tapa-buracos em lugares em que havia apenas uma fenda, mas o serviço é necessário.
“Tem motorista que vai, tira foto e fala que não precisava fazer. Mas, por exemplo, aqui, no canto [da rua] tem um concreto elevado, se passa um motociclista pode cair. Não era buraco, mas isto estava prejudicando o escoamento e precisou ser corrigido”, declarou.
A partir de agora, a recomendação é tapar todos os 'possíveis' buracos nas vias. "Você vai esperar voltar aqui, um mês ou outro, para fechar? Se estiver próximo a um buraco, eles terão que fazer a correção", determinou.
Sem novos gastos
Durante acompanhamento das obras de tapa-buraco que ocorre na Rua Levinda Ferreira, localizada na região central da Capital, nesta quarta-feira (18), o prefeito garantiu ainda que, até o momento, não gastou 'nenhum centavo' para fechar os buracos abertos na cidade. Ele afirma que aproveita o contrato deixado pelo ex-prefeito Alcides Bernal (PP) para realizar o serviço.
Segundo ele, a forma como a administração anterior tapava os buracos não tinha eficácia. "Eles vinham tampando de bolinha e em bolinha, dentro de um espaço que havia três buracos. Porque não quebravam aquele espaço com três e fazia apenas um? Abriu tudo de volta", afirmou.
Marquinhos também ficou indignado com as condições das vias. "Olha o tamanho, por exemplo, deste buraco, a fundura. Isso não pode acontecer. A cidade está muito machucada". Além disso, os funcionários seguem pedindo para que população participe e seja testemunha dos buracos que foram tapados. Com isso, há um Termo de Vistoria dos Serviços de Tapa-Buraco.
Recapeamento
Trad ainda disse, durante a blitz, que algumas ruas como o caso da Rua Levinda Ferreira, apesar de ter passado pelo serviço de tapa-buraco, não seria o ideal para a via, uma vez, que o número de buracos aberto no local é grande.
"Essa rua merecia um recapeamento. Por mais que tampe os buracos, olha o jeito que vai ficar, cheio de lombadas. Mas o recapeamento, por exemplo, a licitação demora seis meses para ficar pronta. Como que eu vou deixar essa rua do jeito que está? Tinha gente caindo aqui. No dia que chove, um moto-entregador não vê e cai. A mulher dele que fica em casa esperando ele chegar, ele não chega. Quando vai ver, o cara está no UPA ou senão morto", explica.
Visitas surpresas
Marquinhos finaliza afirmando que o serviço continua, e que deve fazer novas 'blitz' em diversos pontos de Campo Grande. "Vou fazer surpresa em postos de saúde, estou controlando tudo, aonde eu puder chegar, eu vou chegar. Mandei limpar os Ceinfs e sinalizar tudo direitinho".