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Campo Grande

05/12/2022 08:49

Marquinhos fez acordo pra sair bem e culpa professores por aceitarem projeto jabuti

Ex-prefeito criticou professores e diz que greve é injusta

O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), culpou os professores por votarem favoráveis a um acordo que possuía condicionante para dar o reajuste de 10,39%, com responsabilidade fiscal. Ele concedeu entrevista na rádio Difusora nesta segunda-feira (5).

Marquinhos diz que os professores, representados pela ACP, sabiam da condicionante - popularmente conhecida como jabuti - e, mesmo assim, assinaram. Ele cita que, em março, a situação fiscal era diferente da atual, devido arrecadação de tributos. Ou seja, admite que firmou um acordo mentiroso apenas para não ficar mal politicamente.

"Você só assina um documento de acordo quando os dois estão contentes. Você não pode comparar o caixa do mês de março com o mês de novembro. Em março tem arrecadação de IPTUs. Segundo, o nível de endividamento diminuiu, mas não foi o suficiente para chegar ao patamar determinado no acordo."

O acordo assinado em março, enquanto Marquinhos Trad era prefeito e Adriane vice-prefeita, dizia em uma cláusula que os cofres de Campo Grande, deveriam estar com saldo positivo para o Executivo oferecer o valor em novembro.

"As duas partes concordaram a condicionante. Caso, a receita corrente líquida atinja um patamar a 52%. Eles levaram para a Assembleia, e o advogado da ACP, Dr. Ronaldo Campo com toda a diretoria. E na Assembleia foi ovacionado e avalizado o acordo. Eles levantaram a mão e sabiam da cláusula suspensiva e fiscal." 

Sobre a greve

Os professores estão revoltados, e aprovaram greve em Assembleia Geral, após a prefeita Adriane Lopes recusar a dar o valor de 10,69% e oferecer 4,78%. 

Sobre a greve, Marquinhos diz que se ainda estivesse na prefeitura, não daria o reajuste diante das assinaturas no acordo.

"Pelo que foi combinado com as partes com os próprios educadores, eles não têm razão. O combinado não é caro. Eles aceitaram o acordo, levaram para dentro da ACP. Os professores foram perguntados sobre o acordo sobre a cláusula fiscal e suspensiva, e ergueram as mãos avalizando."

Marquinhos ainda estendeu a questão e disse que o documento também foi aprovado pela Câmara de Vereadores de forma unânime.

"Não é justo eles falarem que não sabiam disso. Falar que a prefeita está enganando, ou que o ex-prefeito enganou... isso não seria um engano com 29 vereadores, que aprovaram de maneira unânime. E por quê? Porque as duas partes prefeitura e ACP haviam concordaram."

 

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